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Alguém que acredita no carisma da "COMUNHÃO",da comunhão de vida,e é justamente por esta razão que quero dividir a minha experiência com Espírito Santo com você. "Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco... É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.(João 14,15 - 26)".

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

"O ESPÍRITO SANTO E A ORAÇÃO EM LÍNGUAS"


obs: Imagem extraida do site: paroquiasespiritosanto.com.br




“O ESPÍRITO SANTO E A ORAÇÃO EM LÍNGUAS”


“O Espírito Santo vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos oque devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis” (Romanos 8,26). Ainda hoje encontramos pessoas que nunca ouviram falar desse dom Deus. Encontramos outras que já ouviram a respeito, mas nunca oraram em línguas. Por fim, existem aquelas que já fazem uso desse carisma, mas querem conhecê-lo mais, aprofundar sua experiência e aperfeiçoar sua prática (MENDES, 2007, p.11).


A oração em línguas é um fato concreto, uma realidade na Igreja, e simplesmente quero lhe dizer que tenho visto muitas transformações acontecerem por meio dela, pois ela facilita que a gente se ponha disponível diante de Deus. O dom de línguas não é o maior dos dons, mas é um dom de Deus. Por esta razão, deveríamos deseja-lo, recebe-lo com zelo e usá-lo bastante. Como diz Jesus, “se vós, pois que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem” (Mateus 7,11). O dom das línguas, também é chamado de “glossoladia”, é uma oração que fazemos a Deus. Não é uma mensagem para as pessoas à nossa volta. Ele é um louvor, uma glorificação ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (MENDES, 2007, p. 19).


Não se trata de uma pregação em língua estrangeira, mas de uma oração pessoal, feita entre nós e Deus, mesmo que isso aconteça dentro de um grupo de oração e em meio a outras pessoas. Trata-se de uma oração feita em língua desconhecida, em que a pessoa pronuncia sílabas, palavras, frases cujo significado ela não conhece. Permite que a boca fale dos sentimentos que o próprio Espírito do senhor lhes sugere. No dia em que experimentei orar em línguas pela primeira vez, fiz uma descoberta fantástica: descobrir que as coisas de Deus são simples, muito simples. Nós é que complicamos. O dom de orar em línguas está entre o que existe de mais singelo, puro e descomplicado. Por isso, a Escritura refere-se aos “gemidos inefáveis”. Existe algo mais simples que um suspirar ou um gemer ? (MENDES, 2007, p.23)


O dom das línguas é oração que vem de Deus. É dom dele, não somos nós que inventamos, mas o Senhor a coloca em nosso coração. Essa oração brota quando resolvemos descansar da nossa fraqueza e insegurança, confiantes no colo do Pai. Não tenha dúvidas de que o Pai atende o nosso chamado (MENDES, 2007, p.25).


A oração em línguas é infalível na intercessão, na súplica para obtermos graças especiais e no combate contra as tentações, porque leva as nossas orações diante de Deus pelo poder do Espírito (MENDES, 2007, p. 26).


Na oração em línguas, falamos não aos homens, mas somente a Deus. Aqui, não se trata de dominar a língua de uma outra nação ou mesmo de pregar o evangelho a povos de línguas desconhecidas. Na oração em línguas, o próprio Espírito Santo ora em nós com sons, com gemidos, numa linguagem que só Deus conhece (MENDES, 2007, p.66).


Deus já nos encheu com seu Espírito Santo. Agora, cabe a nós nos entregarmos pela oração, falando e louvando a Deus. E muito simples: basta abrir a boca e começar a falar, sem planejar as sílabas. Sem escolher as palavras – deixe-as vir pelo coração. É dom de Deus, é graça, mas precisamos cooperar com o espírito Santo.  Aqui, a cooperação é falar (MENDES, 2007, p.26).


O Espírito Santo não força ninguém e não age contra nossa vontade. Esse dom nunca fica fora de controle. Temos total domínio sobre ele. Podemos começar e parar quando quisermos, assim como fazemos quando rezamos em português. Orar em línguas não é uma experiência mística em que não controlamos o que estamos fazendo. A simples cooperação com Deus nos dá todo o bem e toda a graça. É dizer sim a tudo o que Deus quer de nós (MENDES, 2007, p.75).


Os carismas são sinais que acompanham esse anúncio da pregação. Dessa forma, oportuna e inoportunamente, é preciso evangelizar. O dom de línguas nos edifica para essa missão, porque os carismas nos são dados em vista de um objetivo: Evangelizar (MENDES, 2007, p.80).


ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA RECEBER O DOM DE LÍNGUAS:


Gostaria de partilhar com você algumas orientações que podem ajudar a pôr em atividade esse carisma. Se já pedimos, tenhamos fé em que o senhor nos ouviu. Se Ele nos ouviu, vamos colocar em prática o que ele nos deu:


1. Busque um lugar e um bom momento em que você possa se pôr em oração. Entregue seu coração, todos os seus sentimentos, alegria, preocupações, ponha tudo nas do Pai. Faça isso até sentir o seu coração leve, vazio de todo o peso da rotina, das agitações e dos trabalhos do dia. Então, comece a louvar o Senhor, a glorificar a Deus em voz alta, livremente, de maneira despreocupada e espontânea, com frases ora mais longas, ora mais curtas. Por exemplo: Deus é bom, Deus é Pai, Abbá Pai, meu Deus e meu tudo, aleluia etc. vá repetindo muitas vezes a frase que Deus lhe inspirou, que veio à sua mente.


2. Depois de algum tempo fazendo isso, invocando e glorificando o Senhor, abandone as sílabas, deixe-as surgir espontaneamente, sem que elas tenham nenhum significado aparente. Fazendo isso, você dá margem para o Espírito Santo atue, sugerindo-lhe as próximas sílabas. A oração, assim, vai tomando forma, ganhando força, e começa a surgir uma oração diferente de qual quer outra que você já tenha feito, muito semelhante a uma língua estrangeira, mas que lhe é totalmente desconhecida. A partir desse momento, pode-se deixar de lado a própria língua – o português, no caso – e deixar fluir essa nova oração. O Espírito Santo, que nos concede as primeiras palavras em línguas, concederá também muitas outras. Ele mesmo se encarregará de aperfeiçoar esse dom em nós.


3. Não se concentre mais em pedir esse carisma, mas em louvar e glorificar o Senhor que os dá. É assim que ele desabrocha em nós.


4. Louve. Louve bastante ao Senhor todo o bem recebido. Louve-o. Porque se o dom é bom, infinitamente melhor é o doador.


5.  Procure fazer uma experiência comunitária desse carisma, em um grupo em sua igreja (MENDES, 2007, páginas: 81, 82, 83).


A ORAÇÃO EM LÍNGUAS NOS TORNA FIRMES EM DEUS E NOS FAZ CRESCER:


São Paulo faz uma lista dos carismas (I Coríntios 12,4-11). Afirma, depois que a pessoa que ora em línguas cresce  e se edifica a si mesma. Ao mesmo tempo, o apóstolo insiste que todos os outros carismas estão a serviço dos irmãos e da comunidade ( MENDES, 2007, p.84)


Acontece como com uma balança de dois pratos: aquilo que o mundo exalta é desprezado por Deus, e aquilo que Deus exalta o mundo despreza. Um prato da balança sobe e o outro desce. A oração em línguas nos faz crescer justamente porque para orar em línguas temos de ser pequenos. Ela edifica e exalta porque também humilha. Rezar em línguas é humilhar o racionalista controlador que existe em cada um de nós. É reconhecer a fragilidade da nossa oração para nos confiar à oração do Espírito (MENDES, 2007, p. 85).


Deus não é uma ideia, ele é um Pai. Não quer encher nossos ouvidos de palavras vazias, mas de amor o nosso coração. Ele quer renovar nosso coração por meio daquele que faz novas todas as coisas, pois a missão do Espírito Santo é edificar e renovar a Igreja...A igreja é renovada e edificada quando deixamos que o Espírito  faça sua obra em nossas vidas, tornando-nos homens e mulheres novos (MENDES, 2007, p.86).


O CANTAR EM LÍNGUAS:


O cantar em línguas se dá da mesma forma que orar em línguas, apenas vem acompanhado de uma melodia. Algumas pessoas têm mais abertura e facilidade em fazer a experiência do dom de línguas em sua modalidade de canto. É um cantar inspirado e cheio de unção (MENDES, 2007, p.95).


Em muitos momentos, depois de ter orado em línguas, sucede que a oração vá se transformando num canto em línguas. A princípio, esse canto não se apresenta harmônico por completo, mas à medida que avança adquire um novo timbre, sua melodia fica encorpada e se torna profundamente harmonioso. Isso se torna bastante claro quando várias pessoas cantam em línguas ao mesmo tempo (MENDES, 2007, p. 98).


Deus quer que nos conheçamos melhor  e que cresçamos interiormente. Assim, podemos entender por que Paulo não hesitou em dizer:
“DESEJO QUE TODOS FALEIS EM LÍNGUAS...” ( I Coríntios 14,5) (MENDES, 2007, 99).



Obs: Trechos da Obra: “ORAÇÃO EM LÍNGUAS”, do autor Márcio Mendes, Editora: Canção Nova,  São Paulo, SP, Brasil, 19ª Edição, ano 2007. Este livro faz parte da Coleção: Dons do Espírito. Site de venda:  shopping.cancaonova.com